terça-feira, 10 de julho de 2012

Agricultura biológica

Foi elucidativa a visualização dos documentários sobre a agricultura.
Ao dar conta do êxodo rural que se verificou há alguns anos atrás e do abandono das profissões ligadas ao seu meio, hoje constato o seu retorno.
Esse retorno não é feito da mesma forma de antigamente.
Existem novos modos de exploração agrícola que exigem formação específica, e mesmo quem não a tem, vai aprendendo a manobrá-las, pois já percebeu que é muito mais fácil cultivar com estes auxílios, sendo também importante uma postura de preservação do meio ambiente, promover cuidados de segurança, preservação e equilíbrio, considerando o local e um futuro com qualidade.
Procura-se fazer uma agricultura biológica, o mais perto da natureza, sem pesticidas, tentando recuperar os sabores e alguma qualidade dos produtos agrícolas.
A adubagem da terra é feita com o estrume dos animais, servindo como fertilizante natural, e fazendo um aproveitamento dos recursos disponíveis para minimizar o impacto ambiental e os riscos para a saúde.
Esta é uma agricultura certificada, o que proporciona a confiança dos consumidores.
Desde que existe agricultura há melhoramento, as plantas melhores são selecionadas para próximos cultivos.
A engenharia genética veio possibilitar a diminuição do número de gerações e tempo necessário para o desenvolvimento de novos cultivos, tendo em conta o acentuado crescimento populacional e contribuindo com aperfeiçoados mecanismos, por forma a reduzir os efeitos nefastos na atmosfera e no solo, desencadeados pelos diversos pesticidas usados.
Pessoalmente considero a engenharia genética algo paradoxal, na medida em que existem riscos reais para a saúde, nomeadamente estes alimentos podem prejudicar seriamente o tratamento de algumas doenças, por possuírem genes de resistência aos antibióticos.

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